quinta-feira, 29 de outubro de 2015

UFPA e Naea recebem representantes de universidade africana


   
A relação entre os países africanos com o Brasil sempre foi estreita, não só pelas origens e proximidades culturais mas também pelas características sociais de cada país. “Quando se fala em África, pensam logo em guerra, doenças, pobreza, Mas isso não está longe da realidade de outros países, inclusive o nosso”, afirma o coordenador da Casa Brasil-África da Universidade Federal do Pará (UFPA), Hilton Silva. Desde o dia 24 até o dia 28, o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia realiza atividades de cooperação técnica e acadêmica com movimentos sociais do Quênia e pesquisadores vinculados à Universidade de Nairobi. Nesta terça-feira, 27, houve um encontro entre representantes das instituições africanas, representantes da comunidade quilombola, pesquisadores e estudantes da temática.

A reunião ocorreu no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) da UFPA e teve a participação da professora Rosa Elizabeth Acevedo Marin, do Naea e do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, quem recebeu os visitantes aqui na UFPA; do coordenador da Casa Brasil-África da UFPA, professor Hilton Silva;  e de quatro representantes das instituições africanas: Paul Chepsoi, vice-presidente e gerente de projetos do Conselho Endorois intitulado EWC (Endorois Welfare Council) e representante do povo Endorois da região do Lago Bogoria, em Baringo; Desmond Tutu, egresso da Faculdade de Direito da Universidade de Nairobi, orientado pela professora doutora Patricia Mbote; Hillary Ogina, comunicador, agente de projetos da ONG Kenya Land Alliance, sediada em Nakuru; e Oliver Ogembo, geógrafo, professor, representante do Departamento de Geografia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Nairobi.
Durante a reunião, os participantes conversaram sobre a importância da aproximação acadêmica com as universidades africanas e a participação da Casa Brasil-África nesta relação. “Atualmente, a casa Brasil-África atende 16 países. Os estudantes passam seis meses estudando português aqui, antes de iniciar seus estudos. Além disso, a Casa ajuda em viagens, hospedagem ou, pelo menos, buscando recursos para os estudantes conseguirem fazer sua graduação”, explicou Hiton Silva.
Mestrado - Outro ponto citado na conversa é a proposta de criação de um mestrado com a cooperação das universidades africanas. “Já temos a contribuição das universidades de Cabo-Verde e Angola, mas ainda estamos estudando como será a participação de cada um, a grade curricular. Mas será o Mestrado em Estudos Africanos e Afro-Diaspóricos”, explica Hilton.  Segundo Oliver Ogembo, este tipo de curso é importante, pois há uma grande falha na educação e no conhecimento da nossa própria história. “Conhecemos pouco da nossa região, tanto da geografia dela quanto de sua história. Com este conhecimento, é mais fácil se trabalhar e mais difícil que alguém venha de fora e domine ou explore a região, pois temos o conhecimento e sabemos como funciona”, afirma.
Para Paul Chepsoi, as semelhanças entre os dois países são muito grandes, até mesmo na paisagem. “O clima é bem parecido com o do nosso país. Até os locais, mandei fotos para o Quênia e acharam muito parecido com o que temos aqui. Isso mostra a importância dessa proximidade e, apesar de um oceano separando, temos muitas semelhanças”, conclui Paul Chepsoi.
Texto: Carlos Fernando Pinheiro - Assessoria de Comunicação do Naea
Fotos: Adolfo Lemos

Casa Do Estudante Universitário do Pará


introdução a informatica e internet,word,excel e powerpoint


domingo, 25 de outubro de 2015

"Múltiplos Olhares"

Os países são múltiplos, os olhares são múltiplos, os olhos são múltiplos. O tema é um, pessoas, pescadores, coletores e água; muita água. Salgada, doce, ou nem tanto e a vida que se tira dela. 

Os continentes que se encontraram em um projeto antropológico (África, América e Europa) onde seus sujeitos de pesquisa, os pescadores são diferentes e semelhantes, as tradições se encontrando no trabalho de tirar o sustento das águas. Este formato é o terceiro momento do processo de se "expor" mostrando aos olhos do público o que os nossos olhos viram. Três pares de olhos e três olhos de câmera, foi o que eu percebi em um processo que se iniciou em 2008 após a volta dos países parceiros do Projeto CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), Brasil, Moçambique e Portugal.

Foram três momentos, nos dois primeiros, os nossos olhares foram olhados em exposições instaladas no campus de pesquisa do Museu Goeldi, dentro das atividades do fazer antropológico do projeto. No último, o processo foi virtual (mas muito real) durante o seminário de encerramento do projeto. Agora, o olhar se concentrará sobre os pescadores de Moçambique, uma "amostra" da África tão múltipla quanto grande para tão poucos olhos.

Ivete Nascimento.

Foto: Ivete Nascimento.

Exposição "Múltiplos Olhares sobre Comunidades Pesqueiras de Moçambique"

A Casa Brasil-África (CBA) e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) realizará entre entre 02 a 30 de novembro a exposição "Múltiplos Olhares sobre Comunidades Pesqueiras de Moçambique". A exposição constituir-se-á de mostra fotográfica sobre a pesca artesanal em Moçambique; feitas pelas pesquisadoras do MPEG "Ivete Nascimento", "Lourdes Furtado" e "Denize Adrião". A exposição conta com o apoio do Grupo de Estudos Afro-Amazônico (GEAM), da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER), da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PROPLAN) da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e do Gabinete da Reitoria da Universidade Federal do Pará.

A exposição será aberta oficialmente no dia 03 de novembro às 11:00 horas na Galeria César Moraes Leite (Vadião) e estará aberta à toda a Comunidade Acadêmica da UFPA, à outras Instituições de Ensino Superior e à sociedade em geral.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Nova Cartografia Social do Quênia na UFPA



No dia 27 de outubro, as 9h00 no Auditório do NAEA, os pesquisadores e ativistas quenianos Desmond Tutu Owuoth (Advogado, Faculdade de Direito da Universidade de Nairóbi), Oliver Ogembo (Geógrafo, Professor do Departamento de Geografia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Nairobi), Paul Chepsoi (Representante do povo Endorois do Lago Bogoria, em Baringo, Vice- presidente e Gerente de Projetos do Conselho Endorois Welfare Council) e Hillary Ogina K. Odieny (Comunicador, agente de projetos da ONG Kenya Land Alliance, Nakuru), coordenados pela Profa. Rosa Acevedo Marín, do PPGA-UFPA, farão uma apresentação sobre o estágio atual das atividades da Nova Cartografia no Quênia e no Brasil e as possibilidades de colaboração com a UFPA.
Todas as informações sobre o projeto encontram-se no site  novacartografiasocial.com.
No referido site se pode encontrar o Report nº 1 – Social Cartography and Technical Training of Researchers and Social Movements in Kenya and Brazil, que servirá de subsídio para a discussão.
Esta atividade conta com apoio da Casa Brasil-África, da Cátedra Brasil-África de Cooperação Internacional e do Grupo de Estudos Afro-Amazônico.

Serviço:
Apresentação: O Estágio Atual da Nova Cartografia no Quênia e no Brasil e as Possibilidades de Colaboração com a UFPA.
Data: 27 de outubro de 2015
Hora: 9h
Local: Auditório do NAEA, UFPA, Campus do Guamá.



Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia promove palestra sobre a crise migratória africana e do Oriente Médio na Europa





Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia promove palestra 
sobre a crise migratória africana e do Oriente Médio na Europa

Data: Quinta-feira, 22 de outubro de 2015, às 10h:00
Local: Auditório da Reitoria
Palestra: Crise migratória africana e do Oriente Médio na Europa
Palestrante Convidado: Prof. Dr. Valdemir D. Zamparoni.
Graduado em História pela Universidade de São Paulo (1979), doutor em História Social pela mesma Universidade (1998) e Pós-Doutor pela Universidade de Lisboa (2008-9). Atualmente é docente do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, no Centro de Estudos Afro-Orientais, Universidade Federal da Bahia.
Esta atividade é uma parceria entre o PPGSA, o Grupo de Estudos Interface (ICSA/UFPA), o Grupo de Estudos Afro-Amazônicos (GEAM/UFPA), a  Casa Brasil-África (CBA/PROEX) e a Cátedra Brasil-África de Cooperação Internacional

Consepe aprova editais dos PSEs para indígenas e quilombolas

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Pará (Consepe/UFPA) aprovou nesta terça-feira, 20, dois editais referentes aos Processos Seletivos Especiais (PSEs) destinados a candidatos indígenas e quilombolas e aos candidatos que atuam como Educadores do Campo sem a qualificação de nível superior. As inscrições iniciam-se no final de outubro .
De acordo com o Edital do PSE 5-2015, as vagas ofertadas são para os cursos de graduação presenciais da UFPA e para o curso de Etnodesenvolvimento, os quais iniciam suas atividades em 2016. Este concurso é destinado à seleção diferenciada de candidatos indígenas e quilombolas que não tenham curso de graduação concluído ou em andamento.
São ofertadas 2 vagas para candidatos indígenas e 2 para candidatos quilombolas, em 168 cursos e 45 vagas para o curso de Etnodesenvolvimento, com oferta flexibilizada para o Campus de Soure, totalizando 717 vagas.
Para este Processo Seletivo, não haverá cobrança de taxa. As solicitações de inscrição serão realizadas exclusivamente via internet, na página eletrônica do Centro de Processos Seletivos (Ceps/UFPA), no período de 29 de outubro a 18 de dezembro.
Etapas de seleção – O PSE 5-2015 ocorrerá em duas etapas: no dia 24 de janeiro de 2016, será aplicada uma prova de Redação, de caráter eliminatório e classificatório. No período de 10 a 13 de março de 2016, será realizada a Entrevista pessoal, com avaliação documental (também de caráter eliminatório e classificatório), para os candidatos que obtiverem nota de no mínimo 4,0 na redação. Ambas as etapas serão realizadas na sede dos campi de Abaetetuba, Altamira, Belém, Cametá e Soure.
Reivindicações – No Edital do PSE 5-2015, foram incorporadas algumas reivindicações feitas por estudantes indígenas e quilombolas da UFPA, entre elas, o prazo mínimo de 45 dias entre a divulgação do Edital e o encerramento das inscrições. O objetivo é possibilitar ampla divulgação do certame, bem como o intervalo entre a realização da prova de redação e a entrevista.
De acordo com o parecer da pró-reitora de Ensino de Graduação (Proeg/UFPA), Maria Lúcia Harada, relatora do processo sobre os Editais dos PSEs nº 5 e 6, os prazos mais dilatados, incorporados no Edital, provocarão uma redução no número de desistências e, consequentemente, aumentarão o número de ingressantes indígenas e quilombolas. Outra reivindicação dos estudantes incluída no edital estabelece que, para concorrer às vagas reservadas, o candidato não deve ser graduado ou graduando.
PSE 6-2015 – Para o 6º Processo Seletivo Especial 2015, as vagas ofertadas são para o curso de Licenciatura em Educação do Campo, destinado a candidatos que atuam como Educadores do Campo sem a qualificação de nível superior e àqueles que vivem no campo e/ou pertencem a comunidades do campo.
A seleção diferenciada visa atender, prioritariamente, a demanda por formação superior dos educadores das escolas do campo, com efetivo exercício nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio das redes de ensino.
No total, serão ofertadas 320 vagas, distribuídas em oito turmas, abrangendo os municípios de Abaetetuba, Cametá, Gurupá, Igarapé-Miri, Medicilândia, Oeiras do Pará, Tomé-Açu e Uruará. Neste 6º PSE, também não haverá cobrança de taxa de inscrição. O período para efetivar as inscrições será de 16 de novembro a 11 de dezembro de 2015, também por meio da página eletrônica do Ceps.
A seleção ocorrerá por meio das provas de Redação e Objetiva com 40 questões (ambas de caráter eliminatório e classificatório), que serão aplicadas no dia 7 de fevereiro de 2016, das 14h às 18h, nos municípios de Abaetetuba, Altamira, Belém, Bragança e Cametá.
O PSE 6-2015 inclui, ainda, a apresentação do Questionário Documental e Pessoal. Este documento, que estará disponível durante o período de inscrição nosite do Ceps, deverá ser preenchido e entregue no dia da realização das provas. Juntamente com o Questionário Documental e Pessoal, o candidato deverá apresentar o Documento de Pertencimento, com identificação do órgão de Comunidade do Campo da qual faz parte.
Texto: Ericka Pinto – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes
fonte: casa brasilafrica

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

oficina aprender a aprender com o coach academico da proex


Sem título
Na sexta feira 16/10/2015 será ofertado pela CBA em parceria com a Proex uma oficina para que você esteja pronto para o retorno as aulas. Pretende-se discutir como aproveitar melhor seu tempo de estudo, técnicas para organização e concentração e também estratégias para melhorar a assimilação de conteúdos mais complicados.

A oficina será ministrada pelo coach acadêmico da Proex, Gilberto Martins Lynch, na sala de leitura do laboratório de antropologia no IFCH, no horário das 14:00 ás 16:00hrs.
Aguardamos a participação de todos e todas.
Atenciosamente,
CBA

“Saúde e Alimentação de Discentes Estrangeiros”.


Intensificar a união entre as nações amigas, internacionalizar as instituições de ensino superior brasileira (IES) e expandir o horizonte cultural dos estudantes brasileiros, são alguns dos objetivos do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que possibilita que cidadãos estrangeiros com ensino médio completo, possam realizar estudos de graduação em IES brasileiras. Com o intuito de contribuir para a construção de um ambiente propício para a aprendizagem e a permanência dos alunos estrangeiros, em conjunto, ampliar o horizonte cultural e científico dos discentes brasileiros através de pesquisa e extensão, o Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE) em parceria com a Casa de Estudos Brasil-África criou o Projeto “Saúde e Alimentação de Discentes Estrangeiros”.
O projeto teve início no segundo semestre de 2015 e visa promover ações que envolvam atendimento e acompanhamento de saúde, nutrição e alimentação com discentes contemplados pelo PEC-G.
O Estudante PEC-G – O projeto surgiu da necessidade de atendimento de saúde do estudante estrangeiro que enfrenta inúmeras dificuldades e desafios como: A procura por moradia, documentação e exigências legais de imigração, lidar com idioma, adaptar-se ao clima, alimentação e valores sociais, ajustar-se à cultura do país e adaptar-se ao modelo educacional brasileiro, assim como as intercorrências vividas no cotidiano acadêmico. Além da necessidade de promover a interação entre os alunos brasileiros e os alunos estrangeiros, proporcionando resultados positivos a ambas as partes. 
Acompanhamento de Saúde – Para ser atendido o estudante deve agendar uma consulta. Primeiramente os alunos são encaminhados para avaliação nutricional, e posteriormente para realização de exames bioquímicos, parasitológicos e genéticos.  
Educação Nutricional - Após a etapa de avaliação, os discentes passaram por orientação nutricional individual, e por atividades educativas coletivas que visam a troca de conhecimento entre a equipe do projeto e o estudante estrangeiro.   

Para agendar uma consulta, basta entrar em contato com a bolsista do projeto Cristal Torres pelo telefone 982957584 ou pelo email cristalmmtorres@gmail.com  
      


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Chamado aos alunos de origem africana e caribenha da UFPA

A Casa Brasil-África solicita aos estudantes da UFPA de origem africana e caribenha que NÃO constam na lista abaixo, que entrem em contato e compareçam a nossa sala o mais breve possível para realizar seu cadastramento podendo, assim, gozar de todos os benefícios e das atividades promovidas institucionalmente.
Caso haja alguma dúvida entrar em contato com Henrique Vieira.  tel: 980314082, Email: henriquevieira18@hotmail.com
Listagem de Estudantes Estrangeiros na UFPA em Setembro de 2015

Estudante
País
                     

AARON KADIMA LUKANU LWA NZAMBI
CONGO

ADERITO ELISEU MORAIS LUACUTI
ANGOLA

AILTON DA COSTA OLIVEIRA
S. T. E PRÍNCIPE

ALCINO FERNANDES DE BARROS PINTO
S. T. E PRÍNCIPE

ANANIAS JORGE DA SILVA FREITAS
TIMOR

ANIRY GLADESTON LUIS PEREIRA
GUINÉ-BISSAU

ARILSON ZEQUI BARROS DE SENA
CABO VERDE

CLEIDE PATRICIA DE SOUSA FERNANDES
ANGOLA

CLOVÍS BULE MBO
CONGO

DAVID FIGUEROA LAFONT
CUBA

DELCIA SIMIRA SOARES JÓ
GUINÉ-BISSAU

DENNIS IMANUEL ROCHA ASSUNÇÃO
CABO VERDE

DORFELI EUREKA KIMBASSA
CONGO

DUSHANE DOMONICK PINNOCK
JAMAICA

DUTERVAL JESUKA
HAITI

EBENIZA FAUSTIN VIDEHOU
BENIM

EKIVALDO AFONSO MONIZ PIRES DOS SANTOS
S. T. E PRÍNCIPE

ELIANY AILINE REIS COELHO
CABO VERDE

EVELINO DEOLINO LOURENÇO SÓ
GUINÉ-BISSAU

FABRICE KAZADI MUTOMBO
CONGO

GAEL MAYOMBO CIBASU
CONGO

GERALDINE FIFAME DONA FADAIRO
BENIM

GLODIE BITEKE MAYIMONA
CONGO

HILARY ACHA MBAKWA
CAMARÕES

IBRAHIM TSHILUKE MANIEKE
CONGO

IRINA SOFIA CARDOSO DE CARVALHO
S. T. E PRÍNCIPE

ISAURA GIZELA LANDIM BILL VIEIRA
GUINÉ-BISSAU

ISRAEL SEWANOU HOUNSOU
BENIM

JEANCY MUSOMONI KUBATA
CONGO

JEANDRY BULE NTUKU
CONGO

JEROME ANTHONY RAJAH
TRINIDAD

JOCELYNE MARIELY AVILA LAGOS
HONDURAS

JOSEPH KAPINGA KANDE
CONGO

JOSEPH OPPONG
GANA

JUNIOR BIBEFU MANGALA
CONGO

KASHA NIKITA JOSEPH
TRINIDAD

KATIZA LILIANA RIBEIRO SOARES
CABO VERDE

KEILA CRISTINA FONSECA DELGADO
CABO VERDE

KEVIN SANDERS DA ROSA CARVALHO
CABO VERDE

KLEIDIR DELGADO LOPES
CABO VERDE

KRISTOPHER-JON PETER SAMUEL
JAMAICA

LAERTH LASERINO PINTO MONTEIRO
GUINÉ-BISSAU

LENGO JULIANA KIBUCA
ANGOLA

LODINIKKI LEMOY DAVIS
JAMAICA

MELISSA VICTORIA KATHERINE GUEVARA CARRERA
PERU

MIZAMMIROU ISSIFOU
BENIM

N'FODNA SEBASTIÃO BRANDÃO
GUINÉ-BISSAU

NATANAEL FONA GOMES
GUINÉ-BISSAU

NATHAN NGUANGU KABUENGE
CONGO

NICOLE ANDREA GONZALEZ QUEZADA
CHILE

PATRICK KAYEMBE MUKENDI
CONGO

PHILIPPE LUKUME WA TSHIMANGA
CONGO

RACHEL ELILANGO MANZOBO
CONGO

ROSA JULIO FERREIRA
ANGOLA

RUFINE AZONSIVO
BENIM

TÂNIA CARLICE LOPES PEREIRA DOS REIS
CABO VERDE

SARAH KIBINDA MASANGA
CONGO

SERGE HOUETONNOU HOUEGNON
BENIM

SERGE LEWULA TSHIBAKUENO
CONGO

SAMIRA SILVA SEMEDO
CABO VERDE

VANESSA MONTEIRO VIEIRA
CABO VERDE

ARILSON ZEQUI BARROS DE SENA
CABO VERDE

LILLIAN HELOUISE FERNANDES SPENCER
CABO VERDE


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Professor de Cabo Verde discute ampliação de intercâmbio com a UFPA

O professor doutor Bartolomeu Lopes Varela, da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), está, desde o dia 24 de setembro, em visita à UFPA para discutir as propostas de ampliação do intercâmbio que já existe entre as duas universidades. Além de reuniões para a construção de um novo programa de pós-graduação no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), o professor também tem conversado com os alunos africanos da UFPA e proferido palestras abertas ao público, que pretendem divulgar os temas relacionados à África, na Universidade.
Como doutor em Ciências da Educação, o docente aborda, em suas falas, a temática educativa na África, tendo proferido uma palestra sobre "Educação superior em África: Problemas, desafios e oportunidades de cooperação Sul-Sul" na última quarta-feira (30), no Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo.
A próxima palestra será realizada na terça-feira, 6, às 15h, no auditório da Reitoria, e versará sobre “O legado de Amílcar Cabral para a educação e a construção de uma nova sociedade”. Amílcar Cabral foi um líder da luta pela independência de Guiné-Bissau e considerava a educação a base do poder de um povo e da construção de uma nova sociedade livre.
Novo mestrado – Um dos principais motivos da vinda do professor Bartolomeu Varela à UFPA é contribuir para a estruturação de um Mestrado em Estudos Africanos e Afro-Diaspóricos, a ser ofertado pelo IFCH. Nesse sentido, o docente participou de reuniões com os professores que estariam envolvidos no curso.
O professor doutor Hilton Pereira, coordenador da Casa Brasil-África, explica que a proposta do mestrado se relaciona com uma necessidade crescente de contribuir com a implementação da Lei nº 10.639/2003, que determina o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas do país. “Há uma grande demanda pela formação de quadros para trabalhar essa temática e a UFPA já vem ofertando cursos de especialização nesse sentido. Contudo verificamos que precisamos avançar nessa formação para além da disseminação de conhecimento: é necessário, também, produzir conhecimento sobre os países africanos e as africanidades no Brasil, para instrumentalizar os professores na implementação da lei. Será o primeiro programa de formação em nível stricto sensu sobre essa temática da Região Norte”, conta.
Universidades africanas – Em sua palestra realizada no dia 30, "Educação superior em África: Problemas, desafios e oportunidades de cooperação Sul-Sul", o professor Bartolomeu Varela abordou os aspectos históricos do ensino superior africano e a dinâmica atual das universidades do continente. De acordo com o docente, uma característica da região tem sido a chamada “fuga de cérebros”, contexto em que os acadêmicos ou saem para estudar em outro continente e não retornam para a África, ou retornam, mas não encontram ambiente propício para atuação.
Dessa forma, a África possui, por exemplo, apenas 2,2% dos pesquisadores do mundo, tanto pelo fenômeno descrito acima como por uma aposta deficiente na pesquisa. “Verificamos que as universidades africanas comumente trabalham com uma lógica de formação para o mercado e não para a produção de conhecimento, o que acaba sendo ainda uma lógica colonial”, opinou o palestrante.
Cooperação – A relação entre a UFPA e a Universidade de Cabo Verde já é uma parceria de longa data, cujo maior expoente tem sido um curso de Mestrado em Segurança Pública ofertado na Uni-CV, sob coordenação das duas instituições, o qual já se encontra em sua segunda turma. Além desse curso e do Mestrado em Estudos Africanos e Afro-Diaspóricos em construção, há várias outras propostas de cooperação, como no Programa de Pós-Graduação em Geografia do IFCH e nas áreas de Saúde Coletiva, Empreendedorismo, Educação a Distância, entre outras.
Para o professor Hilton Pereira, a aproximação da UFPA com os países africanos é estratégica para o país. “Tanto pelas razões históricas que nos unem ao continente, como pela necessidade de implementação da Lei nº 10.639/2003, como por uma série de razões econômicas e políticas, nos aproximamos muito mais da África do que da Europa e dos Estados Unidos, que têm sido nossos parceiros prioritários na educação e no comércio. Nesse sentido, temos um grande número de estudantes africanos e convênios com instituições desse continente, mas acho que o intercâmbio ainda é pequeno e precisamos ousar mais”, enfatiza.
O professor Bartolomeu Varela acredita que o intercâmbio entre UFPA e Uni-CV é um grande exemplo de cooperação Sul-Sul bem-sucedida. “A relação entre as duas instituições se dá numa base de respeito pelos interesses recíprocos, de maneira fraterna e solidária. Acredito que estamos assumindo uma postura de cooperação contra-hegemônica, que pode propiciar o surgimento de um verdadeiro novo paradigma de relacionamento entre países do sul”, avalia o cabo-verdiano.
Serviço:
Palestra “O legado de Amílcar Cabral para a educação e a construção de uma nova sociedade” – Professor Bartolomeu Lopes Varela, da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV)
Dia: 6 de outubro de 2015
Hora: 15h
Local: Auditório da Reitoria
fonte:http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=10844

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