segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cabo Verde pretende promover o país como produto turístico

A ideia é desenvolver o turismo em várias vertentes, como o cultural, ecológico, de saúde e desportivo. Até o próximo fim de semana ocorre no arquipélago o VI Encontro Internacional de Turismo.

Pitt Reitmaier
Praia - De acordo com o presidente da Câmara do Turismo, Diniz Fonseca, o turismo cabo-verdiano não se esgota no segmento "sol, praia e mar" e, mesmo este, "ainda está longe de ser consolidado".
Ele participa do VI Encontro Internacional de Turismo (EITU), que começou ontem e segue até este fim de semana, cujo intuito é promover a marca "Cabo Verde" como produto turístico.
Fonseca considera ser fundamental pensar como desenvolver o turismo em várias vertentes, como o cultural, ecológico, de saúde e desportivo. No entanto, considera que enveredar por outros caminhos não competitivos e onerosos pode não ser a melhor solução para a promoção do turismo no arquipélago.
"O nosso caminho é o turismo aliado à nossa cultura, duas preciosidades que já temos nas nossas mãos e constituem o caminho certo para o almejado crescimento económico e social no país tendo em conta o seu grau de competitividade a nível mundial", sustentou.
Enquanto representante da Câmara do Turismo aproveitou a oportunidade para fazer um alerta a toda a sociedade para a necessidade de se caminhar e agir de forma "inteligente e concertada" sobre este setor vital para o presente e o futuro de Cabo Verde e do seu povo.
Os dados do último barómetro da Organização Mundial do Turismo (OMT) de 2012 indicam que Cabo Verde regista a maior taxa de crescimento (27%) de chegadas de turistas de África Subsariana.
O número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros no país registou igualmente um aumento de 18,5% no primeiro trimestre de 2013, face ao mesmo período de 2012.

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