Os referidos tipos de
auxílios são: Auxílio Permanência Didático Pedagógico, que atende 1.570
alunos; Auxílio Emergencial Didático Pedagógico, que atende 28 alunos;
Auxílio Aluno Estrangeiro Didático Pedagógico, que atende 21 alunos;
Auxílio Aluno PCD Didático Pedagógico, que atende 25 alunos; e Auxílio
Permanência Casa de Estudante, que atende 47 discentes residentes das
moradias estudantis.
Em números - O reajuste concedido no valor dos auxílios irá atender 1.691 alunos que antes recebiam R$ 350,00 e agora passarão a receber R$ 400,00, significando um aumento da ordem de 14,28%, superior à inflação deste ano. Segundo o professor José Maia, diretor de Assistência Estudantil da Pró-Reitoria de Extensão (DAIE/Proex), o aumento implicará no custo adicional mensal de R$84.550,00 à folha de pagamento de auxílios da assistência estudantil, representando, em 12 meses, o custo adicional de R$ 1.014.600,00, ou seja, mais de um milhão de reais, considerando somente o número de auxílios pagos atualmente.
“No orçamento da assistência estudantil de 2017, a Superintendência de Assistência Estudantil (SaEst) destina cerca de 70% para pagamento de auxílios aos estudantes. Com o reajuste anunciado, aumenta-se ainda mais o volume de recursos comprometidos com a manutenção dos auxílios, sendo o atual reajuste uma correção que já se fazia necessária, considerando que desde 2014 não houve reajustes dos auxílios”, disse José Maia. Ele também acrescentou que esta é uma decisão da nova gestão da UFPA, no início do mandato do reitor Emmanuel Tourinho, o que traduz o compromisso da Instituição com a assistência estudantil.
Garantia de conclusão de curso - Ainda de acordo com o diretor e professor José Maia, o objetivo é incentivar ainda mais as ações de valorização do estudante em situação de vulnerabilidade econômica para que tenha sua permanência garantida na Universidade até a conclusão do curso. “Considerando que os discentes em vulnerabilidade social recebem e utilizam os Auxílios Permanência para o custeio mensal de suas despesas, o reajuste anunciado certamente irá favorecer esses alunos no enfretamento dessas dificuldades de ordem financeira”, destacou.
O aumento dos auxílios será repassado para os estudantes a partir do mês de dezembro e será pago em folha complementar. Nesse mês, os beneficiados, além de receberem R$ 350,00 que já eram garantidos pelo programa, receberão R$ 50,00 extras. A partir do mês de janeiro, os alunos irão receber o valor de R$ 400,00 de uma só vez. “O pagamento ainda no mês de dezembro demonstra o compromisso com a assistência estudantil e reconhece uma demanda justa e legítima dos estudantes”, complementou o professor.
Investimentos - Com o reajuste dos auxílios, o aumento dos gastos da Universidade fica assim: o valor mensal aumenta de R$ 591.850,00 para R$ 676.400,00; já o valor anual dos auxílios passa de R$ 7.102.200,00 para R$ 8.116.800,00, ou seja, serão gastos mais de oito milhões de reais ao ano com auxílio permanência. “O estudante que recebe o reajuste de R$ 50,00 pode dizer que não é muito, mas para a Universidade, que é responsável pelo pagamento, o volume do reajuste é significativo”, finalizou José Maia.
Texto: Elisa Vaz – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre Moraes - Arquivo Ascom
Em números - O reajuste concedido no valor dos auxílios irá atender 1.691 alunos que antes recebiam R$ 350,00 e agora passarão a receber R$ 400,00, significando um aumento da ordem de 14,28%, superior à inflação deste ano. Segundo o professor José Maia, diretor de Assistência Estudantil da Pró-Reitoria de Extensão (DAIE/Proex), o aumento implicará no custo adicional mensal de R$84.550,00 à folha de pagamento de auxílios da assistência estudantil, representando, em 12 meses, o custo adicional de R$ 1.014.600,00, ou seja, mais de um milhão de reais, considerando somente o número de auxílios pagos atualmente.
“No orçamento da assistência estudantil de 2017, a Superintendência de Assistência Estudantil (SaEst) destina cerca de 70% para pagamento de auxílios aos estudantes. Com o reajuste anunciado, aumenta-se ainda mais o volume de recursos comprometidos com a manutenção dos auxílios, sendo o atual reajuste uma correção que já se fazia necessária, considerando que desde 2014 não houve reajustes dos auxílios”, disse José Maia. Ele também acrescentou que esta é uma decisão da nova gestão da UFPA, no início do mandato do reitor Emmanuel Tourinho, o que traduz o compromisso da Instituição com a assistência estudantil.
Garantia de conclusão de curso - Ainda de acordo com o diretor e professor José Maia, o objetivo é incentivar ainda mais as ações de valorização do estudante em situação de vulnerabilidade econômica para que tenha sua permanência garantida na Universidade até a conclusão do curso. “Considerando que os discentes em vulnerabilidade social recebem e utilizam os Auxílios Permanência para o custeio mensal de suas despesas, o reajuste anunciado certamente irá favorecer esses alunos no enfretamento dessas dificuldades de ordem financeira”, destacou.
O aumento dos auxílios será repassado para os estudantes a partir do mês de dezembro e será pago em folha complementar. Nesse mês, os beneficiados, além de receberem R$ 350,00 que já eram garantidos pelo programa, receberão R$ 50,00 extras. A partir do mês de janeiro, os alunos irão receber o valor de R$ 400,00 de uma só vez. “O pagamento ainda no mês de dezembro demonstra o compromisso com a assistência estudantil e reconhece uma demanda justa e legítima dos estudantes”, complementou o professor.
Investimentos - Com o reajuste dos auxílios, o aumento dos gastos da Universidade fica assim: o valor mensal aumenta de R$ 591.850,00 para R$ 676.400,00; já o valor anual dos auxílios passa de R$ 7.102.200,00 para R$ 8.116.800,00, ou seja, serão gastos mais de oito milhões de reais ao ano com auxílio permanência. “O estudante que recebe o reajuste de R$ 50,00 pode dizer que não é muito, mas para a Universidade, que é responsável pelo pagamento, o volume do reajuste é significativo”, finalizou José Maia.
Texto: Elisa Vaz – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre Moraes - Arquivo Ascom







Para começar, definiu-se reservar 25% das vagas do Sistema de Cotas a fim de observar seus impactos e definir os procedimentos para sua fiscalização. Antes, para verificar a baixa renda dos candidatos, a UFPA solicitava seu número de inscrição no CadÚnico, Sistema mantido pelo Governo Federal. Mas o sistema registra pessoas com até um salário mínimo per capita e era usado para definir as isenções da taxa de inscrição, o que o tornava insuficiente para verificar a nova cota.
Após três vestibulares, essa reserva de vagas às famílias de baixa renda foi ampliada e desde o ano passado o percentual se fixou em 50% das vagas do Sistema de Cotas. Mauro Magalhães acrescenta que os percentuais da Lei precisavam ser implantados até 2016 e, após estudar a Lei e observar sua implantação na UFPA, seus índices foram ajustados a legislação.
Candidatos PPI disputam até 100% das vagas ofertadas - “Acontece que, no Pará, cerca de 78% da população são pretos, pardas ou indígenas, conforme o Censo 2010 do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior índice do Brasil e, por isso, essa reserva de vagas na UFPA é maior que as dos demais estados”, explica o representante da Pró-reitoria de Ensino de Graduação da UFPA (Proeg).
UFPA também dialoga sobre cotas com quilombolas, índios e populações tradicionais – Por outro lado, a UFPA mantém permanente diálogo com representações das populações tradicionais como indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhos, especialmente atendidos pelos .jpg)

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Para Assunção, levar esses trabalhos ao conhecimento do público dá visibilidade ao que está sendo produzido pelos acadêmicos dentro do Programa. “Publicando o livro, mostramos a produção feita pelos alunos e colocamos o Campus de Castanhal em um cenário de ação e produção intelectual”, afirma o professor Assunção, que também esclarece que se trata de um trabalho que discute as experiências de campo que o Programa proporciona aos alunos. “São textos, artigos e livros que estamos fazendo no âmbito da Universidade com ações em Quilombos. Nós trazemos a discussão étnico-racial para a formação de professores de nível superior e produzimos e divulgamos essa produção.”
Dentro do Programa, Luiz conheceu localidades quilombolas em Moju, Abaetetuba, Castanhal, Bonito e Inhangapi, entre outras. Dessa vivência, resultaram os capítulos dos dois livros e o tema para o TCC: “A organização social e educacional da comunidade quilombola de Macapazinho”.