Racismo, violência e bem viver serão debatidos no Seminário Estadual de Marcha das Mulheres Negras que será realizado no dia 28 de março, de 8h as 17h30h no auditório do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Além de rodas de conversa, a programação do seminário ainda conta com oficinas de turbantes e de confecção de bonecas Abayomi, exibição de documentários, a exposição ParÁfrica e a I Mostra da Feira Feminista Negra e Solidária. As inscrições estão sendo realizadas pelo e-mail mmnegraspara@gmail.com.
A expectativa é que 100 mulheres participem do evento, que é promovido pelo Comitê Impulsor do Pará da Marcha das Mulheres Negras 2015. Durante a parte da manhã serão realizadas rodas de conversa. Os debates permanecerão à tarde, mas dividindo o tempo com as oficinas e exibição de documentários.
As participantes ainda poderão conferir a Exposição ParÁfrica, um projeto fotográfico autoral que busca evidenciar a beleza negra dentro dos seus contextos diários, ressaltando a diversidade cultural do Pará. Ainda há a I Mostra da Feira Feminista Negra e Solidária, que comercializará produtos da economia solidária de mulheres paraenses.
A Marcha das Mulheres Negras 2015 – Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver vai ser realizada em Brasília, no dia 18 de novembro e reunirá mulheres negras de todo o país. A expectativa é que o Pará leve uma delegação com centenas de mulheres.
PROGRAMAÇÃO (SUJEITA A MUDANÇAS)
8h as 17h - Exposição Fotográfica ParÁfrica e I Mostra da Feira Feminista Negra e Solidária
8h – Credenciamento
8h:30min. – Abertura
9h às 10h30. – Roda de conversa - Resistência ao Racismo Institucional de Mulheres Negras
10h30 às 12h – Roda de conversa – Violência Contra Mulher Negra
12h às 13h - Intervalo
13h às 15h – Oficinas de turbante e de confecção de bonecas abayomi/ exibição de documentários/roda de capoeira.
15h às 16h30 – Roda de conversa – Mulheres Negras e o Bem Viver
16h30 às 17h30 – Ações de mobilização para a marcha e de captação de recursos para delegação estadual.







O Programa de Pós-Gradução em Geografia (PPGEO) e a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA promoveram nesta segunda-feira (16), no auditório do Instituto de Filosofias e Ciências Humanas (IFCH), palestra com a professora doutora Judite Nascimento, reitora da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV). A exposição da professora, que é geógrafa, teve como tema “O ordenamento do território e o planejamento urbano na cidade de Praia de Cabo Verde: condicionantes e estratégias”. A professora Judite Nascimento está em Belém cumprindo uma agenda de visitas na UFPA como parte do acordo de cooperação entre a instituição e a Uni-CV, firmado em 2009.
O vice-coordenador do PPGEO, professor Christian Nunes, explica que o intercâmbio entre essas instituições é essencial para criar uma possibilidade real de ampliar a parceria entre Cabo Verde e Brasil, em especial nas pesquisas em ordenamento de território, que é uma linha de pesquisa do PPGEO, permitindo a percepção de similaridades e a solução de problemas nessa temática, entre a cidade de Belém e a capital de Cabo Verde, Praia, gerando troca de conhecimento e buscando a melhoria da qualidade de vida nos dois países. Além disso, o fortalecimento das relações de capacitação auxiliará na geração de profissionais capacitados na gestão do território nos dois países.
Novas áreas -
A Universidade de Cabo Verde tem atualmente cerca de cinco mil estudantes e já possui parceria com a UFPA. “Para nós, é muito importante esta parceria, pois elegemos a internacionalização como uma prioridade, e nós queremos, tão logo, consolidar os projetos que temos e ampliar ainda mais esse canal. E com a UFPA, queremos dinamizar as atividades de mobilidade dos discentes e docentes, desenvolver projetos de pós-graduação conjunta, sobretudo nas áreas de segurança pública, geografia, áreas do mar e turismo”, pontuou a reitora da Uni-CV.
Palestra
Sobre a visitante -
(Proeg),
Lúcia Harada; o docente Raimundo Jorge de Jesus, coordenador da Cátedra
Brasil-África/UFPA; e Apolinário Alves Filho, pesquisador do Grupo de
Estudos Afro-Amazônico/UFPA (GEAM). Na programação vespertina, uma
apresentação do Serviço Psicoeducacional da Diretoria de Assistência
Estudantil da Pró-Reitoria de Extensão (DAIE/Proex) foi realizada pela
diretora Ana Clotildes Colares Gomes; em seguida, o site da Casa de Estudos Brasil-África foi apresentado para os calouros.
Acolhimento e convivência
- O professor Raimundo Jorge de Jesus deu boas-vindas aos calouros e
explicou que a UFPA foi a primeira universidade do País a ter uma Casa
Brasil-África para acolher e receber os estudantes africanos. O docente
destacou que “a Casa de Estudos Brasil-África, além de acolhimento, é um
espaço de convivência. A UFPA espera aprender muito com vocês.
Precisamos conhecer mais a África, que tanto contribuiu com a arte, a
religião e a estética para o nosso país.”
PEC-G
- Os 17 estudantes africanos chegaram à UFPA por meio do Programa de
Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que o governo federal
brasileiro mantém em parceria com os países em cooperação diplomática.
Os estudantes africanos em sua maioria vêm da República do Congo,
República Democrática do Congo, Guiné Bissau, Angola, Benin, Gana, Cabo
Verde e Namíbia.